tag:blogger.com,1999:blog-26404345029353712692024-03-13T10:31:11.592-03:00Silêncio, Grito e Outras PoesiasUnknownnoreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-2640434502935371269.post-15039762956898685262016-07-27T22:35:00.001-03:002016-07-27T22:38:43.969-03:00Semente<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-8Zi_B2q9CyA/V5lgii1nt_I/AAAAAAAABhw/Grrh8Ov1D8Q2pGIGtRLWJT0rvTNMJ2XhQCLcB/s1600/41302953658521f130c6465237384a41.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-8Zi_B2q9CyA/V5lgii1nt_I/AAAAAAAABhw/Grrh8Ov1D8Q2pGIGtRLWJT0rvTNMJ2XhQCLcB/s1600/41302953658521f130c6465237384a41.jpg" /></a> Acordei, olhei para o relógio. Ainda cedo para levantar, tarde demais para uma boa noite de sono. Estava triste e muito de mim era sentido como pequenos espaços vazios contornados com dúvidas e preocupações densas, dessas que a gente sabe que logo não existirão mais. Mas naquele momento estavam ali. O desconforto de não se abrir completamente, nunca é algo que todos nós conhecemos. Todos, um universo nunca completamente revelado, em suas dimensões, catástrofes, criações.<br />
<br />
Talvez esta seja a principal luminescência que surge em novos relacionamentos: a esperança de poder ser quem se verdadeiramente é. Mas logo, logo, surgem as limitações. Uma palavra que soa mal, um ato que gera desconfortabilidade, uma essência que se perde. Algo que se evita para não parecer acusação, a ironia que se tenta ignorar, a frase inocente que pode desencadear um avalanche. Quando se percebe, há um molde. Um molde quente e apertado, onde não há espaço para ilusões ou esperança. Algo que nos torna crus. Algo que nos trona cruéis. De tanto nos lapidarmos para servir a quem nos aguarda em expectativa, nos olhamos nos espelhos e temos dúvidas do que vemos. E damos razão a quem aponta e diz que poderíamos ser melhores. Ora, talvez fôssemos melhores se não nos tivessem cortado as asas, as ilusões, a imaginação.<br />
<br />
Mas não somos mais donos de nós mesmos. O que é isso que nos tornamos quando optamos por dormir ao invés de lutar contra as formas que nos cercam? Estamos mais sensatos? Mais acomodados? Trocando a razão pela paz? Alguém disse que sofrimento, na maioria das vezes é cansaço. Mas o pior dos cansaços deve ser aquele de quem se sentou e não caminhará mais.Daquele que não grita mais, não se sente sufocado em meio a tantas regras para se domar o que temos de mais puro e humano. De tanto se apertar em uma forma de concreto, muitos viram pedra.<br />
<br /></div>
E é nisso que pensei nesta manhã. Não quero ser pedra. Quero ser paisagem, com flor e jardim. Que podem, que cortem, que queimem. Ali pretendo estar buscando reviver em cada semente do que restar do que verdadeiramente sou.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-8Zi_B2q9CyA/V5lgii1nt_I/AAAAAAAABhw/Grrh8Ov1D8Q2pGIGtRLWJT0rvTNMJ2XhQCLcB/s1600/41302953658521f130c6465237384a41.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2640434502935371269.post-65615410947457642432013-02-18T23:42:00.003-03:002013-02-19T00:20:25.027-03:00Um pequeno manual sobre nós, mulheres<div style="text-align: justify;">
Algumas poucas palavras para dizer o que queríamos que vocês, homens, soubessem sobre nós. Pra começar, é preciso que ao ler tais palavras, sinta-se olhando nos meus olhos, assim, como quem não perderá uma letra sequer destas que irei expressar:<br />
Quando uma mulher diz sim para você, ela diz não para tudo o que a leva para longe de ti. Ela sabe que vai sentir saudades das baladas, de sair à noite sem dar satisfações a ninguém, de poder desligar o celular e voltar só na manhã seguinte. Mas ainda assim, prefere a sua presença a noite para ver um filme qualquer e acordar pela manhã envolta em seus braços. Ela sabe que vai se corroer por dentro quando olhares para outra e que vai sentir uma lágrima no rosto quando você não puder atender o celular, mas também reconhece que se arrepiará toda quando você beijá-la no pescoço e a abraçá-la fortemente. Ela sabe das bagunças que você deixará pela casa, sabe da toalha que ficará jogada no sofá e que suas meias nunca estarão no lugar certo. E ainda assim, prefere estar contigo a ver sua casa arrumada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, quando acordares pela manhã, abrace-a. Nós mulheres gostamos de olhos nos olhos e gostamos de elogios quando estamos vestidas de pijamas e descabeladas, ainda com os olhos apertados de sono. Gostamos do "Eu te amo" inesperado, de atendermos sua ligação e de sermos chamadas de "seu amor". Gostamos que nos conte como foi o seu jogo de futebol, assim como queremos que vocês se interessem pelo nosso dia. Nós seremos infinitamente inseguras por imaginar que você passará na rua por mulheres muito mais belas, e na verdade, sempre desconfiaremos que vocês nunca saberão ser tão fiéis como nós, que relacionamos ao amor a fidelidade até em pensamento. E na verdade, saiba que não é bem assim. Nós também temos um passado, temos aquele "ex" que marcou, por quem já sofremos e no qual pensamos às vezes. Mas vocês não, vocês não devem pensar nestas coisas, porque o amor que lhe damos é tão, tão maior!</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-KzFlld1x-Ek/USLmdh7R8rI/AAAAAAAAAYk/wD0yr-_MrxY/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-KzFlld1x-Ek/USLmdh7R8rI/AAAAAAAAAYk/wD0yr-_MrxY/s1600/images.jpg" /></a> E toda aquela independência que ela demonstra no trabalho, na casa, com a família se dissolve quando você diz que não poderá ir vê-la. Acredite, qualquer frase que soe como um "não" terá efeito sobre aquele delineador, que transformará sua face em um desfigurado quadro de Picasso, não compreendido, inexpressivo, dolorido. E quando ela ficar nervosa, não brigue, porque só o seu carinho poderá trazê-la de volta à paz. Não veja um relacionamento como uma competição, mesmo quando ela der isso a entender. Compreenda suas imaturidades como ela compreende as suas. Compreenda-a como naquele dia em que no supermercado vocês trocaram olhares e ela disfarçou estudando a tabela nutricional do leite em pó. Não deixe, nos momentos tristes, que fique no ar o vazio das palavras que você não disse.<br />
Sei que por trás destas palavras, você encontra subliminarmente o conselho: "- Seja responsável por carregar arduamente o fardo das expectativas dela." Mas não é bem assim. Ela será a pessoa que estará ao seu lado durante suas crises existenciais, que vai cuidar do seu joelho arranhado como se cuida de uma criança. Ela vai sorrir seus sorrisos quando você falar coisas absurdas e vai aceitar assistir o jogo da Eurocopa do seu lado mesmo que esteja desmaiando de sono. Ela vai vigiar teu sono como quem não precisa dormir e brigar contigo pelos seus ( eu disse "seus"!) objetivos. Cuida desta mulher que agora lhe parece tão frágil, tão menina... E ela se mostrará um guerreira ao teu lado, com garras, unhas e dentes defendendo-o.<br />
<br />
Você já conhece o caminho, não finja que ele não existe.</div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2640434502935371269.post-27559343508586256412010-10-13T17:54:00.000-03:002013-02-19T00:24:11.859-03:00Que seja<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b><br />
</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que seja intenso como sol,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>e claro como céu e noite estrelada.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que nos precipícios da vida,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>sejam duas mãos firmes.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b><br />
</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que quando meus olhos se assemelharem</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>a um quadro psicodélico borrado por maquiagem,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>esteticamente inaceitável,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>eu possa sentir suas mãos em meu rosto.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b><br />
</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que seja real, e mantenha-se límpido.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que ao tirar-me os pés do chão,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>faça-me voar longe, pensar alto e rir sozinha.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que leve-me de volta aos dez anos de idade,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>que pareça-me ter vivido muito mais que vinte e cinco.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b><br />
</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que nada nem ninguém eternize,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>que haja respeito em cada deslize,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>que não se espere, não se desespere,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Não se remoa, não se remova.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b><br />
</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que não seja preciso falar demais</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>para se dizer o que ninguém deveria ouvir,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que seja porto, que seja fuga, ou seja lá o que for,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que seja confiança.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b><br />
</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>E que no fim, sempre certo fim,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>que não se pareça um pedaço do corpo arrancado.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Que seja leve e possa espalhar-se suavemente no ar,</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>como as pétalas de um dente de leão, </b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>após o sopro de uma criança.</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b><br />
</b></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b>Amém.</b></span></i>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2640434502935371269.post-62539879414786810362010-05-01T22:56:00.000-03:002013-02-19T00:20:59.170-03:00A Carta<span class="Apple-style-span" style="color: #783f04; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><i><br />
</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i>Caríssima,</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i><br />
</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i>Sei de teus anseios, de tuas virtudes e vícios. Sois complexa, e imagino como deve ser viver entre estes extremos de amar o singelo e jamais se contentar com pouco. Além disto, sois extremamente individualista e não lhe faltam argumentos para defender suas metas, estas que não gostas de chamar de sonhos. Faço o que posso para que não entremos em conflito, e não tens me decepcionado. Vejo como me segue fielmente, mesmo quando todos estão duvidosos de nossa razão.</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i><br />
</i></span></span></span></span><br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S9zbL7x_j1I/AAAAAAAAALQ/NXFP6yNK5y8/s1600/Papel-de-parede+(4).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i><img border="0" height="150" src="http://1.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S9zbL7x_j1I/AAAAAAAAALQ/NXFP6yNK5y8/s200/Papel-de-parede+(4).jpg" width="200" /></i></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i>As vezes sussurro uma música que fica o dia inteiro flutuando como uma pluma em teu dia, outras lhe mostro o quanto amais algumas pessoas que se fazem presentes. Choras, sentes arrepios e eu observo. Sensibiliza-s</i></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i>e ao ouvir o nome de tua mãe, ou ao ver uma criança sorrindo. Mas conservas esta postura de insensível perante a maior parte de seu convívio. Afastas de ti toda e qualquer ameaça a esta tal liberdade, esta que nunca sabemos como encontrar, e o que faremos com ela posteriormente. Tudo é desafio para ti. Mas tua saudade transborda, e juntas, eu e tu, buscamos compreender de onde ela vem, a que se direciona.</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i><br />
</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i>Proponho que pense a respeito disso, desta saudade. Teu individualismo me faz pensar que sentes falta desta que foste, desta que serás. E vou mais além: Sentes saudades do que és. Por que sois tão intensa que precisas ser ainda mais livre,sempre, abrindo espaços ao seu redor para manifestar toda a sua natureza.</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i><br />
</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i>Desta que lhe acompanha em </i></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i>cumplicidade,</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i><br />
</i></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><i>Tua Consciência.</i></span></span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2640434502935371269.post-31784986450748312612010-02-17T23:04:00.000-03:002013-02-19T00:21:34.471-03:00Reflexão Psicodélica - Aleatórias Sensações<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S3yhgZQpVKI/AAAAAAAAAJk/o1IZan70Hvk/s1600-h/sereia-psicodelica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S3yhgZQpVKI/AAAAAAAAAJk/o1IZan70Hvk/s1600-h/sereia-psicodelica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"><br />
</span></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S3yhgZQpVKI/AAAAAAAAAJk/o1IZan70Hvk/s1600-h/sereia-psicodelica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"><br />
</span></a></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S3yiq-iV5oI/AAAAAAAAAJ0/IEVUfzxAxBM/s1600-h/angustia-3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S3yiq-iV5oI/AAAAAAAAAJ0/IEVUfzxAxBM/s320/angustia-3.jpg" width="252" /></a></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;">Às vezes, ao abrir esta página, me deparo com expressões que são minhas, mas que não sei interpretar. Observo que escrevo quando algo não está bem, como se tentasse guardar em mim a fortaleza, e despejar aqui as fraquezas que palpitam e latejam na minha alma. As palavras as vezes me soam repetitivas, embora eu saiba que o que eu sentia não era bem o que escrevi. Existem coisas que se perdem, que ultrapassam limites de compreensão, e acabamos por ver aquilo que queremos para de alguma forma nos abrigarmos em entrelinhas. <span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;">São sentimentos, situações, ações e reações que brotam com tal firmeza, acontecendo tão rapidamente que pouco consegue-se usufruir destes. A forma como tudo aparece e desaparece na minha vida - em mim - chega a me assustar. Nascem, crescem com intensidade, dançam ao som de um suspiro e estremecem diante de minha visão enquanto minhas pernas parecem perder o foco da sua função de sustentar meu corpo. E o suspiro que eu pensava ser de expectativa deixa um doce e amargo sabor de adeus. Estranhamente, tudo se vai. Não deveríamos nos sentir assim, já que estas são apenas mais algumas sensações, como outras que se foram, e ainda virão... Queremos que tudo seja eterno, mas que seja da mesma forma como foi no momento do auge, do esplendor.</span></span></span></div>
<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Não entendo esta reencarnação que as pessoas teimam em criar para o que está morto. Sequer posso compreender como são impostos nomes aos sentimentos e sensações. Amor, paixão ou até mesmo... dor.</div>
<div style="text-align: left;">
Somos todos tão diferentes, são tantas as intensidades, as maneiras de sentir, então por que criar paradigmas até mesmo ao abstrato que nos compõe? Por que não vivenciar novas emoções ao invés de nos deitarmos sobre o túmulo, lamentando aquilo que sequer nos faz falta? Qual o nome se dá a essa estranha sensação de querer o impossível, sabendo que se o possuíssemos tentaríamos mudá-lo? Esta dor parece ser necessária à nossa sobrevivência.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: left;">
Esta semana alguém me disse:</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: left;">
"- A dor é a fraqueza saindo do corpo."</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: left;">
Imediatamente penso em outra, como se estivessem interligadas - ainda que pela dor- de certa forma paradoxalmente:</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
Essa morte constante das coisas é o que mais dói.</div>
<div style="text-align: left;">
Dói quando não se habitua, dói quando se acomoda a vê-las morrerem e nota-se que isso já não tem mais importância.E talvez, quem sabe? Doeriam também se permanecessem vivas.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
E quando não é o corpo que dói? Talvez tenha o mesmo sentido, ou não.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
A questão, é que esta dor leve, que sopra aos meus ouvidos quase imperceptivelmente, traz a sensação de fragilidade, impulsiona a busca por algo intenso, que se relacione à grandeza. E penso alto por alguns segundos:</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
- Meu coração está vazio.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Pareço cálida, ácida. E ao mesmo tempo, um sentimento lírico, urgente, reverente à vida.</div>
<div style="text-align: left;">
Sentimento este que não sei nomear.<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2640434502935371269.post-76236065024467705942009-12-27T13:04:00.000-03:002013-02-19T00:22:29.939-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S0FI0HhszEI/AAAAAAAAAH0/xpqBi1q8KxE/s1600-h/382651154_78f786d724.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" src="http://4.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S0FI0HhszEI/AAAAAAAAAH0/xpqBi1q8KxE/s200/382651154_78f786d724.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
Transbordava em teu olhar um desejo sublime, e embora nada anunciado eterno me comovesse, senti minha alma sintonizar-se à tua, como se momentos não se decaíssem a um fim previsto. Como uma taça de vinho que se trincava, vi a ternura com que a terra sugou o que havia sido derramado. Entre todos os sentimentos que se exibiam para serem escolhidos nos seus olhos, optei pela beleza de tudo o que havia de mais puro, e vi o quão humana pode ser uma espécie teoricamente racional. Senti seus sorrisos palpitando em meus pulsos, teus passos deslizando em direção à aceleração de um coração que mal podia esperar.<br />
<br />
Contudo, não pude, no fim esconder minha alegria ao observar a fertilidade de minha imaginação. Dei-te flores, e ao enterrá-las sob o lodo, deduzi que estaria a fixar suas raízes no chão. E tudo que vi, a verdadeira face da transparência, não passava de um espelho que colocaste diante de mim, enquanto gargalhavas com toda tua pequenez, por detrás dos reflexos que eu via.<br />
<br />
Oh, rei,te esqueceste, podes ser pequeno aos olhos de alguém sem que estejas no alto do firmamento. Na altura em que alcancei,o vi pequeno,e teus detalhes se esconderam.<br />
Foi mesmo quando a queda determinou-me a aproximar-me de ti que pude vê-lo em teu tamanho real. Sim, eras realmente um grande homem. Talvez alguma inteligência pudesse se esconder sob aquele talento nato que pude ver neste momento... O talento de refletir alguma verdade no que por debaixo de sua mediocridade ,era, na realidade, falso.<br />
<br />
Ainda assim, pude me orgulhar. E encontrei felicidade ao relembrar quantas cores pude refletir ao deparar-me ao negro veneno que havia em tua alma.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2640434502935371269.post-6233425286082406282009-12-27T12:52:00.000-03:002013-02-19T00:19:17.629-03:00Confissões ao fim do ano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S0FJ9YU-6PI/AAAAAAAAAH8/Nj_4mtTwtRc/s1600-h/olhar-thumb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/S0FJ9YU-6PI/AAAAAAAAAH8/Nj_4mtTwtRc/s200/olhar-thumb.jpg" /></a></div>
<br />
São promessas demais. Sonhos demais. Poucas metas, muitas ilusões.<br />
Não consigo fazer com que as palavras "sonho" e "esperança" encontrem em mim acolhimento receptivo.<br />
Talvez por que sonhar me pareça cômodo e esperança tenha alguma relação com "esperar".<br />
<br />
Palavras estas minhas que possam refletir uma voz deprimida e desprovida de ânimo, mas esta não é bem a realidade. Por que não posso mais me conformar com todo esse mundo que se perde nas palavras e que pouco modifica, eu preciso de ação, eu preciso de vida. Eu quero a adrenalina percorrendo minhas veias, e ao fim da noite a calmaria de um deserto em uma alma que em tão pouco crê, mas que tanto busca.<br />
<br />
Não me deseje a paz, deseje-me coragem para cada desafio. Não saberia viver nesta vida pacífica que vocês imaginam, com flores e animais no quintal, sentada na varanda enquanto a idade se aproxima. Quero o descanso na beira do mar depois de percorrer quilômetros com o coração pulsando acelerado, quero o abraço que faz com que lágrimas surjam em meu olhar. Quero esse amor que as vezes dói... Dói como algo que não cabe mais no peito e precisa sair e envolver o mundo. Quero amigos que me liguem pela madrugada e digam que estão sem sono, que precisam conversar. Quero a criança que se perde na praça, de joelhos no chão procurando sua bola de gude. Quero o bom dia do gari sorridente as 5 da manhã. E quero deixar essa mania de querer tudo, de não querer nada.<br />
<br />
2010 - Eu não quero renascer. Não quero enriquecer.<br />
<br />
Eu quero respirar e aprender, apenas.<br />
<br />
E ver a felicidade de quem amo iluminando seus olhares.Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2640434502935371269.post-42191826656729170962009-11-06T04:06:00.000-03:002013-02-19T00:18:52.798-03:00O Encontro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/SvO_NXllO1I/AAAAAAAAAGA/NdAdfYsXxeA/s1600-h/grav_mulher_olhando_espelho_e_vultom.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_wYzpR5UiuTg/SvO_NXllO1I/AAAAAAAAAGA/NdAdfYsXxeA/s320/grav_mulher_olhando_espelho_e_vultom.jpg" /></a></div>
Ela se aproximava lentamente do espelho, e tocava-o com os dedos. Ali, naquela face refletida, não demorariam a aparecer os sinais dos longos dias que passara. Lembrou-se de seus ideais da infância, dos sonhos, da escola. Às vezes se perguntava se aquela nitidez das lembranças de tantos anos atrás seria algo comum, pois quase podia sentir o 'cheiro' daqueles momentos. Passaram-se a adolescência, o primeiro beijo, as paixões avalassadoras. Lágrimas, sorrisos, momentos que se apoiavam na falsa certeza de que nada daquilo ficaria um dia só mesmo na memória. Encontros, desencontros, eram lembranças perfeitamente claras naquela mente que não acreditava na perfeição. Apertava com força seu rosto, como se as lágrimas pudessem ser contidas por meio daquele gesto. Havia em si algo que não conseguia identificar, algo que a transformara, algo que a isolara do mundo habitado por pessoas normais, que nasciam, cresciam, se casavam, reproduziam e morriam... Solidão, nada mais queria, nada mais suportava, e também não conseguia entender a complexidade sob a qual se desenvolvera e se encontrava. Era madrugada, e um leve ruído do vento tocando as folhas das árvores a trazia de volta à realidade.<br />
<br />
O reflexo de seus olhos castanhos pareciam puní-la pela dor a qual se sujeitava naquele momento. Sim, os olhos... Estes pareciam trazer em si cada detalhe daquele universo tão insignificante ao mundo, e tão revolucionário em si. Observava cada traço, cada movimento daquele corpo que tantas vezes fora classificado como vazio e desprovido de sentimentos. Tantas vezes sofrera desesperadamente por dentro, e nada além de um sorriso deixara transparecer. Quantas vezes vista como dura e cruel, enquanto um coração ali se despedaçava antecipadamente pelo menos de ferir ou ser ferido. Outrora arrancara lágrimas que nunca saberia se foram reais, além das frases que nunca foram pronunciadas enquanto ressoavam a todo momento em seu subconsciente. Em frente ao espelho, chegava a ser assustadora a idéia de quantos sentimentos distintos já haviam sido cultivados, adormecidos e banidos daquele corpo. Sentia-se vazia, como se nada mais pudesse ofertar. Ou não... Talvez aquele sentimento nada mais fosse que um acúmulo de paixões não direcionadas a ninguém. Na sua busca pela independência, caminhara, e chegara até ali, embora não soubesse bem onde estava, quanto demoraria para alcançar a chegada, e o pior, ignorava também o que queria. Seu trabalho, seus estudos, e a idéia de uma gravidez independente lhe acompanharam durante longos anos. Nada além de si, nada além de sua família.<br />
<br />
Trocara a palavra 'sonho' por 'objetivos'. A palavra 'esperança' lhe soava cômoda, provavelmente por que lembrava-lhe 'esperar'. O lema que se baseava em luta, em perseverança e determinação naquele momento lhe causava angústia. Sabia que seu orgulho jamais lhe permitira a crença em destino, ou em qualquer coisa que pudesse lhe arrancar o controle de sua própria existência. E era, naquele momento, nisso que pensava:<br />
O que estava fazendo de sua vida?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Seu olhar desesperançoso percorria o quarto vazio, a casa vazia. Havia o silêncio que lhe bastara por tanto tempo, mas sentia agora a falta de algo que por mais que tentasse não conseguia definir exatamente o que era. Ela poderia ter alguém ali, mas 'alguém' não era o bastante. Lamentava por não sentir sequer saudade, ou ter na memória uma pessoa que lhe viesse instantaneamente nos momentos de solidão. Havia a saudade do que não se viveu, do que não se sentiu, do que saberia que não poderia viver, não naquele momento, e provavelmente não seria vivido também em momentos próximos. Sua respiração doía, e ainda assim tentava conter-se diante da angústia da qual o maço de cigarros na gaveta não poderia livrá-la.<br />
<br />
Quisera naquele momento materializar-se, sentir-se viva em uma caminhada sem rumo. Queria sentir ódio, amor, paixão ou ira, algo que fizesse seu coração arder, ainda que se queimasse. Ou sentir o arrepio da pele ao caminhar na chuva em contato com o vento. Naqueles olhos refletidos no espelho, desvendava aos poucos aquilo que lhe feria. Desesperadamente precisava sentir, viver e deixar por algum tempo suas vidas nas mãos daquele desconhecido a quem tanto desprezara, o destino. Notara nas linhas finas que apareciam em seu rosto que toda aquela insistência em controlar-se e impedir-se de se entregar às supostas ilusões que a vida lhe oferecia deveria ceder lugar à leveza de quem um dia seria esquecida, sem testemunhas daquele momento em que sua história refletia-se em um espelho na madrugada. Tocava então os seus braços, o pulso, na ânsia de convencer-se da vida que estava ali, lhe aguardando para que fizesse algo para sobreviver àquela noite. Seu corpo encontrava-se dolorido, e a dormência nas perdas lembrou-a de que estivera ali por mais tempo do que imaginara. Lentamente levantou-se, e ao abrir as cortinas, notou que uma expressão nova se formava em sua face, em um esboço de sorriso. No espelho, o reflexo da claridade que passava pela janela, e um suspiro involuntário de quem recomeça um novo dia se sobressaiu. A madrugada que passara em frente ao espelho possibilitara algo que até então, em tantas fases de sua vida, não havia vivido. Conhecer-se, ir além das expectativas dos olhos que a observavam ao longo do dia, permitir-se chorar dores que se escondiam sob a imagem de um mulher que se sobrepunha a qualquer obstáculo e enganava-se durante todo o tempo com uma ilusão de imortalidade. Tantos conceitos formados sobre si, tantas de suas atitudes analisadas, seus traços observados, elogios, críticas, a insanidade do mundo real onde sua vida se esgotava dia a dia lhe haviam distraído, e sua atenção voltara-se para o todo enquanto o mais importante ainda não havia sido feito.<br />
<br />
Naquela noite pudera, em um momento íntimo e quase secreto,dentre lágrimas, soluços e lembranças, encontrar a si mesma.Unknownnoreply@blogger.com4